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14 de setembro de 2010

Grupo RBS admite que usou serviços do sargento Rodrigues para espionagem

Casou uma enorme surpresa a nota do grupo RBS (Grupo Brasil Sul de Comunicações), publicada na página 18 do jornal Zero Hora, admitindo que o sargento brigadiano César Rodrigues de Carvalho espionava pessoas a seu serviço. O reconhecimento público da RBS é inédito na imprensa brasileira e tem efeitos devastadores para a credibilidade do grupo jornalístico do Rio Grande do Sul. É inacreditável que um grupo de comunicação reconheça que incentivava uma prática de violação constitucional de direitos das pessoas que eram espionadas pelo sargento a seu serviço.

Mais inacreditável, ainda, que a RBS admita que "privatizava" os serviços de segurança do Estado para satisfação de seus interesses, não interessa de que tipo. Jamais a RBS informou a seus leitores que utilizava esse tipo de fonte para rechear as suas reportagens. No texto, diz a nota de RBS: "Rodrigues era fonte de informações à imprensa”. Ou seja, usa um eufemismo, troca “RBS” por “imprensa”. E então admite as relações permissivas que mantinha com o sargento. Os dados informados pelo sargento para a RBS referiam-se a pessoas envolvidas em ocorrências, inquéritos policiais e processos judiciais, com a finalidade de embasar matérias jornalísticas. Agora fica faltando que a RBS admitia os tipos de relações carnais que entretém com a Polícia Federal e com o Ministério Público Estadual. Quanto à Polícia Federal, no mínimo em duas oportunidade os veículos de comunicação do grupo jornalístico foram avisados para dar cobertura a ações policias que estavam em curso: na Operação Rodin, para que fossem fotografadas algemadas pessoas de grande destaque público, as quais foram providencialmente desembarcadas do camburão na frente do prédio da Superintendência do órgão, na Avenida Ipiranga, a poucos metros da sede do Grupo RBS, e agora durante o desenrolar da operação de investigações no Banrisul, quando os repórteres da RBS puderam fazer providenciais gravações da operação de apreensão de documentos na agência de publicidade SLM. No outro caso. No caso do Ministério Público Estadual, parece que ele "terceirizou" suas operações mais espetaculosas em benefício da RBS. Muitas dessas operações são derivadas de atuações de promotores da "área do grampo", ou seja, especialistas em operação do "Guardião", sistema de escuta de gravações de telefonemas, torpedos e e-mails. E ainda tem mais: esta RBS, assim como o Ministério Público Estadual, mostram uma grande seletividade na escolha de seus alvos. Por exemplo: investigam e "escracham" um sargentinho da Brigada Militar, mas deixaram, deixam, de investigar o major brigadiano Fábio Duarte Domingues, que bisbilhotava para o PT durante a CPI do Detran, em 2009, na Assembléia Legislativa. Os grandes beneficiários imediatos da arapongagem do major, cedido pela Brigada Militar para a coordenadoria do PT, eram os deputados estaduais petistas Bohn Gass e Stela Farias. É insuportável esta situação para os gaúchos. Mas os tempos são muito estranhos, tão estranhos que a OAB se acumplicia com esta desídia do Ministério Público, com seu tremendo silêncio. O Brasil já viveu uma ditadura. Muitas das pessoas que aí estão na área pública viveram no tempo da ditadura militar e a combateram. Mesmo quando havia gigantescas dificuldades para se fazer qualquer movimento de oposição, as pessoas encontravam brechas para se opor à ditadura. Hoje, impera a total canalhice, da imobilidade geral. E são fatos como esse que solapam a democracia todos os dias no País.

Criador do Linux fala em São Paulo

 

Nesta terça-feira ocorreu a abertura da LinuxCon, conferência de negócios e tecnologia que ocorre pela primeira vez no Brasil, em São Paulo. O evento contou com a presença de Linus Torvalds, criador do sistema operacional Linux. Torvalds falou sobre a dificuldade operacional alegada por usuários para migrar do Windows para seu produto.

"O Linux é muito fácil de ser usado. A questão é que é algo diferente, não é o Windows. E muitas pessoas são resistentes a mudanças. Há, inclusive, aqueles que não amam computadores, mas, por precisarem usá-los, se acomodam com o Windows e não querem aprender coisas novas", afirmou ele. A adoção do sistema pelo governo brasileiro também foi abordada no evento. Como é um software livre, o Linux traz a vantagem de não exigir gastos com licenças. Entretanto, o tempo necessário para a adaptação e o treinamento de pessoas no novo sistema pode gerar problemas, como já vem sendo relatado por alguns órgãos na esfera federal. Torvalds, logicamente, defende a mudança: "A principal vantagem para os governos não é necessariamente uma questão de custo. Na verdade, é a autonomia. Ninguém pode tirar o software de você. Mas é claro que toda mudança pode ser dolorida". "É loucura considerar apenas o custo da migração de sistemas. A economia com licenças é de milhões de dólares, e você pára de depender de empresas para rodar arquivos de governo", completa Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation.
 

6 de setembro de 2010

Autobiografia de um animal

Nunca ouvi Smiths.
Dificilmente ouvirei.
Não me faz falta alguma.
Nem imaginava que existisse um sujeito chamado Steven Morrissey, ex-vocalista dos Smiths.
Pois ele existe.
Vai até publicar a sua autobiografia, que não lerei. Tenho mais o que fazer e o que ler.
Sugiro que ele adote como título “Autobiografia de um animal”.
Tenho razões para essa sugestão. Morrissey chamou os chineses de subespécie. É um animal.
O ataque de Morrissey aos chineses foi uma maneira de defender os bichos, segundo ele, maltratados em toda a China. Pode ser. Não duvido. Morrissey é vegetariano e crítico do “especismo”.
Eu sou carnívoro. Mas me oponho a que animais sejam torturados.
Até aí tudo bem. Só não consigo aturar essa obsessão hipermoderna por bichos.
Voltei a ver no Bom Fim uma mulher carregando dois cachorros horrendos num carrinho de criança. Sem essa! Outra mulher, que felizmente não vi, carrega um cachorro numa daquelas mochilinhas de levar criança pendurada no peito.
O bicho anda de óculos. É demais para mim. Adoro cachorros. No quintal. Sei que vão me odiar. Azar. Acho um nojo gente beijar cachorro na boca. Sei que isso é muito comum. Em todos os sentidos. Não é a minha praia.
Gosto de cachorras e até de cadelas, embora nem sempre saiba a diferença entre elas. Para mim esse Morrissey é um cachorro. Pior, faz parte de uma subespécie, a dos artistas que andam de quatro.
Eu poderia ouvir a sua música. Não o farei. Tenho quase certeza de que não passa de um latido. O sujeito tem uma cara de pastor alemão. Qualquer pitbull é mais simpático do que ele. Detesto pitbull. É um bicho inútil, artificial e perigoso. Prefiro as amebas. São mais queridas e silenciosas. Nunca ouvi falar de uma criança comida por uma ameba.
Também nunca ouvi uma declaração de Morrissey em defesa das crianças chinesas maltratadas ou de qualquer outro lugar no mundo. Desconfio de quem defende muito os animais e jamais dá um pio em favor dos humanos. Tenho medo desse anti-humanismo especista.
Nada me parece mais brega do que uma gostosa dirigindo um veículo 4x4 acompanhada de um cachorro enorme. Na maior parte das vezes, eles têm o focinho do Morrissey. E as ideias. Um cara desses devia morar num canil e comer ração todos os dias. Ficaria certamente com um hálito melhor. Sei que estou rosnando. Que posso fazer? Esses caras me tiram do sério. Ainda bem que dentro de 15 minutos terei esquecido a sua existência. Como é o mesmo dessa figura? Morrissey o quê? Já esqueci. A autobiografia dele deve ser tão boa quanto a do Tiririca.
Ele que vá fazer xixi em outros postes. Uau!

FONTE: CORREIO DO POVO 06/09/10 - Coluna JUREMIR MACHADO DA SILVA,

2 de setembro de 2010

Acordo de Paz Teletubbies


E das colinas verdejantes surge mais um acordo de paz no oriente médio, sim, mais um dentre tantos outros ja acorados e nao honrados, por nenhum dos dois lados diga-se de passagam, pois tanto ISRAEL como PALESTINA não querem essa paz, não a que esta sendo mediada pelos USA, que acordo de paz pode dar certo sendo mediado pela nação mais assassina e terrorista do planeta? A verdadeira paz que o povo palestino e israelense tanto deseja é a paz da igualdade, tanto de terras como de direitos coisa que nao existe levando em conta que nem a criação de um estado Palestinho foi reconhecida ainda, acordo de paz sem independência fica bem mais dificil. Mas estão lá, mais uma vez aquele tracidional encontro, o repetitivo aperto de mãos e se renova a esperança nos desinformados que só assistem a mídia vendida e mentirosa e com eles gritam "dinovo... dinovo... dinovo..." como se dessa vez fosse, só que não vai, mas nao vai mesmo e nem tem como dar certo ainda mais com os lideres de USRAEL que de paz nao querem nada e sim enriquecer ainda mais suas industrias bélicas. Assim sendo só nos resta esperar quais motivos Israel vai alegar quando for se "defender" do numeroso e extremamente bem armado exército Palestino...rs e assim tudo se repetirá mais uma vez.

e é isso, pois já é hora de dar tchau!